Dar certo, o que é mesmo? Nossos desejos e vontades não são satisfeitas como queríamos.?
Sim, e...?
Somos seres sós, em plena solidão, mesmo que acompanhada, somos e estamos sós, desde a hora da concepção à hora da morte (ou... do fim da matéria).
O que anda pelo meio é lucro, já dizia um certo autor, e nesses intermeios nos agarramos a tudo e todos que nos possa aliviar e diminuir distâncias. Fazemos de tudo e até absurdos. Ficamos felizes...Ficamos tristes...nos apegamos...Nos desapegamos... Coisas acabam... Coisas começam...
Mesmo a alegria pode ser fruto da dor.
O que fazer com o que doi? O que fazer quando doi por demais?
Apagar, não...
Esquecer, impossível...
O melhor é aprender e re-começar.
De todos os momentos que vivemos, algo fica em nós, e se fica é porque valeu à pena.
Hoje sou capaz de responder uma pergunta feita pela história, escrita em linvros e inscritas em algumas vidas.
Sempre vale a pena, sim. Quando tocamos alguém com carinho, é porque fomos tocados também, é a reciprocidade do amor à vida.
As dúvidas fazem parte da existência humana, ainda bem. Imprescindível é escutar a música de nosso interior, dançar com ela para que a vida doa menos. Minha filha de 13 anos diz: 'não aguento mais essa dor de viver"Ela não tem ideia de que dor é essa, mas sente. Talvez a sinta cedo de mais (palavras de mãe...) Talvez seja a hora exata para sentí-la. O importante é que ao sabermos que doi viver, sabemos que estamos vivos. E isso, meus amigos, é maravilhoso!
Mesmo que doa, aprender a viver não é um processo à toa.
De mim para mim mesmo, tentando aprender com os grandes erros que cometo e com os leves acertos que não são raros.
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